quinta-feira, novembro 30, 2006
Spin
OK, eu faço um desenho
os programas de "consumo vigiado" são autorizados "apenas para zonas de grande concentração de consumidores por via endovenosa, não podendo ser instalados em espaços ou centros residenciais consolidados".
Pelas razões atrás expostas, obviamente, TIREM-ME OS DROGADOS DA PORTA. Não por qualquer Nimby (a princípio pensei que era um jogo da Nintendo para o Natal), mas, talvez, sei lá, porque é ILEGAL.
A factura
Sem mais comentários, segue uma nota da edição de hoje assinada por Pedro Cid:
Alguns órgãos de comunicação social, aliás convidados expressamente pelo PSD, que, quase sempre custeou as respectivas despesas, transmitiram a ideia de que a recente deslocação ao Brasil do líder do PSD se saldou, simultaneamente, num monumental fracasso político, além de ter decorrido sob o signo de alguma desorganização. Afinal e de acordo com uma fonte próxima de Marques Mendes, corroborada por alguns dados recolhidos directamente pelo Semanário, junto de meios políticos do Rio de Janeiro e de S. Paulo, foram obtidos alguns resultados positivos.
Esclarecedor...
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Areia nos olhos
E vale a pena porque PAS contextualiza a polémica e mostra como os media, os intelectuais, os livre-pensadores e outras altas personalidades se deixam levar tão levianamente por duas ou três larachas mandadas para o espaço público por pessoas com interesses na matéria, ou por autênticos patetas reprodutores de cassetes alheias.
Enigma do dia
Ó Filipe
Rasul quer dizer "que vivas para sempre ó bem amado e enorme grandessíssimo líder", não é?
quarta-feira, novembro 29, 2006
Alucinados
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terça-feira, novembro 28, 2006
Foi modificada
Não disparem sobre a televisão
E um dos aspectos mais curiosos é que muitos dos que bramam constantemente contra a selva televisiva, o baixo nível, são os primeiros a contestar agora qualquer poder de iniciativa estatal. Houve quem acordasse a acreditar (novamente?) na bondade da natureza humana. Comovente...
segunda-feira, novembro 27, 2006
In memoriam
sábado, novembro 25, 2006
Sitemeter
Novidades editoriais
Já está on-line a fabulosa lista de 100 livros do ano do New York Times. A zona de não-ficção é uma desgraça: Iraque, Katrina, mentiras... Na ficção, aparece um Alentejo Blue, que me deixa com alguma curiosidade.
Já agora, no mesmíssimo NYT, uma grande selecção de caixas (de música) para o Natal. Pena que não haja nada de verdadeiramente interessante. Digo eu...
E agora, digam lá, não se aprende uma data de coisas neste blogue?
quinta-feira, novembro 23, 2006
É isto desobediência civil? (*)
(*) ou desobediência militar?
Lágrimas e assim
Acontece-me (não me diga que não gosta do verbo acontecer na sua forma reflexa?), com uma frequência indesejada, de resto, a comoção musical. Também eu canto e cantarolo, ai se cantarolo, musiquetas avulsas, e então destas do tipo Hey Llloyd... nem se fala. Aproveito até para informar que elegi, na liberdade que cada um tem de eleger, (o meu amigo, por exemplo, deu-lhe para eleger o Cavaco, vejam lá...), aquele Hey Lloyd... como o melhor começo de canção da safra corrente. Aproveito até, já que no aproveitar está o ganho, para informar a respeitável audiência de que me encontro em período de profunda reflexão acerca acerca de qual será a melhor posta do meio de 2006. Falo de música, pelo que a Scarlett terá de ficar para 2007, altura em que, dizem, cantará canções do piano ébrio (esta agora não é para todos, mas, que diabo, isto dos blogues tem de deixar de ser para todos).
E não termino sem deixar o estimado maradona lavado em lágrimas, sendo como é uma pessoa sensível - a próxima surtida agendada é para dia 4. Cat Power, mais precisamente. E, se conseguir surripiar o link do YouTube a algum Canhoto, embora a mão com que fazem a coisa me seja relativamente indiferente, postarei aqui The Greatest. Ai postarei.
Ah, já agora, se me permite, o Acer é terrívelmente suburbano. Já de futebol não me tira uma.
Há momentos
Cavaco e o regulador
Ou seja, como disse na entrevista à SIC, Cavaco trata dos assuntos discretamente no Palácio e, quando considera necessário - seja para desbloquear algo, ou para colher louros, como parece ser o caso -, torna essa informação pública.
Ou seja, com a manchete do Diário Económico de hoje - Cavaco Chama Abel Mateus e pede rapidez na OPA -, o PR continua a entrevista à SIC. Por outras vias.
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It's the weather, stupids
Tendo em conta as previsões meteorológicas, incluindo o alerta amarelo (já nem os alertas são laranja, meu Deus...), são desaconselhados, nos próximos dias, cordões humanos, vigílias, esperas a ministros, passeatas militares com a família, e outras manifestações de júbilo.
quarta-feira, novembro 22, 2006
Ora bolas...
Desilusão... era apenas para registar um ligeiro comentário à aventura europeia do nosso Durão.
Europa à parte - o homem tem-se desenfiado (acho que é a expressão adequada...) razoavelmente - sou, sim, adepto da PERB. Já era antes do bendito Santana ter publicado o livrito. Agora, depois do que ele lá conta e, principalmente, insinua, ainda sou mais. Não me digam que não o merecemos...?
A infantilização da «rua»
Antes que algum sociólogo de pacotilha venha dizer que estamos perante o mal-estar das sociedades modernas, que estes miúdos são vítimas dos desoladores subúrbios, ou que o modelo social falhou, é preciso esclarecer que tais manifestações estão a ser entrecortadas nas televisões por declarações do senhor Mário Nogueira, if you know what I mean.
As entrevistas
Outras preferem notar que até Santana o bateu nas audiências.
Mas, ao fim de uma semana, de qual das entrevistas se fala ainda, todos os dias, nos media?
Hey Lloyd
Lloyd, I'm Ready To Be Heartbroken, Camera Obscura, 2006.
[via O Canhoto].
terça-feira, novembro 21, 2006
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Os limites do diálogo
Oráculo
domingo, novembro 19, 2006
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Da différence
[Já agora, vale a pena ler outro texto do Filipe Nunes sobre as eleições francesas.]
Uma noite no CCB
Três notas, mais ou menos marginais:
1. O concerto, marcado para as 21 horas, começou às 21.10, apesar de todo o público já lá estar (e, presumo, os músicos idem). Qualquer dia, começamos mesmo a hora e tornamo-nos terrivelmente civilizados.
2. O contrabaixista fez dois solos de 20 segundos, competentíssimos, e foi aplaudido a meio da música pela audiência. O pianista e o guitarrista fizeram quatro ou cinco solos cada um, todos eles muito bons, e nada de palmas. O público português continua um pouco... bizarro. Parece-me que se tivesse passado um trapezista pelo palco teria saído em ombros.
3. As lojas do CCB - livrarias, papelarias, tabacarias, lojas de arte... - estavam encerradas antes do início do espectáculo e também no fim (22 e 30). Aquele público, ávido de cultura e, logo, de gastar dinheiro, certamente teria feito alguma despesa se as portas estivessem abertas. Mas isso era uma chatice, abrir as lojas fora de horas nos dias de espectáculo...
Esta memória, meu Deus...
sábado, novembro 18, 2006
As audiências das entrevistas
Essa é fácil: isso apenas quer dizer que PSL é o único político português challenger de telenovelas.
sexta-feira, novembro 17, 2006
Alerta laranja
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O cavaquismo, ricochete
quinta-feira, novembro 16, 2006
Segue segue Ségolène
Série Títulos do Caraças
Percepções
E toda a gente aplaude que os políticos contem as suas versões da História em livro. Curioso é que se fale disso a propósito de dois grandes ficcionistas.
Adivinha
Uma única cadeia de informação, politicamente instrumentalizada e sem qualquer escrutínio intelectual nas sociedades em que é emitida, afigura-se um bem central para a formatação ideológica da esfera pública.
Da Al Jazeera, ou da CNN International?
quarta-feira, novembro 15, 2006
Fidel? A culpa é do Gameboy
A culpa, sabe-se agora, é do Gameboy. Achei uma graça especial a este parágrafo: The Miami-based Acción Democrática Cubana spent money on a chainsaw, Nintendo Game Boys and Sony PlayStations, mountain bikes, leather coats and Godiva chocolates, which the group says were all sent to Cuba. “These people are going hungry. They never get any chocolate there,” Juan Carlos Acosta, the group’s executive director, told the Miami Herald.
A dupla
Pedro Santana Lopes, in Percepções e Realidade.
Aquela dupla, de facto, fazia-me lembrar qualquer coisa. Agora já sei. Salazar e Thomaz, o Américo...
terça-feira, novembro 14, 2006
Série Grandes Primeiras Páginas (3)
E que tal uns números?
Apesar de manipulado politicamente, como dizer alguns analistas.
'bora, todos ao magusto... perdão, vigília
Durante as 49 horas de vigília, os professores vão ainda contar com a presença solidária de personalidades como o presidente da Associação Portuguesa de Escritores, José Manuel Mendes, o ex-reitor da Universidade de Évora José Paulo Serralheiro e o director da revista Pontos nos Is e cronista do jornal Público, Santana Castilho.
Animação cultural e musical por parte de grupos como os Toca a Rufar ou os Bombos da Póvoa do Varzim vai também marcar o protesto frente ao Ministério da Educação (ME), na Avenida 05 de Outubro, em Lisboa.
[in Sol on line]
Vá lá, sejam solidários. Passem por lá, levem umas fêveras, umas castanhas, uma água-pé... Seguramente que terão oportunidade de trocar umas palavras, talvez pedir uns autógrafos, aos vossos ídolos de sempre. De certeza que vão por lá passar o camarada Louçã, o camarada Jerónimo, o mediático Nogueira, talvez a Odete, talvez o Rosas, quiçá a Drago, e talvez até a arquitecta Roseta. O Ribeiro Castro ainda hesita. Ah, e o Marques Mendes está a pensar passar no primeiro dia, para apoiar os professores, e não passar no segundo, para concordar que é preciso fazer reformas na educação.
Tá tudo doido?
Here we go again...
O Pedro Picoito - novo blogue, título catita assim a dar para o liberal, template desmaiado assim a dar para o conservador... - questiona-me sobre uma picardia que lancei a propósito do aborto e das filiações ideológicas.
E tem toda a razão. Em primeiro lugar, porque já ninguém tem paciência para este debate. Depois, porque isto das famílias ideológicas tem muito que se lhe diga e dava pano para mangas. Confusos? Também eu. Mas tentemos pôr duas ou três ideias em ordem.
A arrumação muito certinha em esquerda-direita foi chão que deu uvas. Por exemplo, anda muito gente entretida a discutir se Sócrates é de direita ou de esquerda, e até se estará a trair o partido de onde brotou.
Guterres, em meu entender, até era mais de direita, a coisa também se discutiu na altura e ninguém se magoou. Enfim, magoou-se ele, mas o partido sobreviveu e hoje até se recomenda (dizem as sondagens, dizem as sondagens...).
Isto porque, parece-me, a malta hoje em dia vota mais nas caras que colam nos cartazes, do que nos partidos e muito menos nas ideologias. Se a malta votasse nas ideologias, o PS e o PSD nunca teriam ganho eleições...
Quanto ao papel do Estado, à esquerda e à direita (mantenhamos a fractura por facilidade de exposição), há quem tenha as mais diversas concepções.~
Por exemplo, a esquerda que o PS ainda será, penso eu, vê o estado como um patamar mínimo. Seguindo a lei da subsidariedade, o estado está lá, funciona, responde às necessidades de quem não tem outra hipótese, mas nesta concepção também é fomentada a iniciativa privada, que entra em concorrência com o Estado e que, em alguns casos, até lhe fornece serviços, nomeadamente na área da gestão.
Noutras concepções de esquerda - e penso ser dessas que o Pedro Picoito fala - o estado é maximizado. Mas essa esquerda não está no poder, nem se prevê que venha estar, pelo que não vale a pena perder tempo com o assunto.
E o que tem tudo isto a ver como aborto?
Tudo, em meu entender. Trata-se de legislar, ou seja de tocar naquela zona em que o estado intefere na esfera do cidadão. Por isso, os defensores do «não» querem que o estado proíba o aborto, os do «sim» querem que o estado não puna a sua prática.
Uma posição liberal, em meu entender, deveria tender para deixar todas as hipóteses em aberto - o que implica a não punição - e deixar ao cidadão a hipótese de praticar, ou não, o aborto, de acordo com as suas convições.
Irra...
Tony Blair has tonight made an open plea to George Bush to recognise that a solution to the Israeli-Palestinian conflict lies at the core of any hopes for wider peace in the Middle East, including Iraq.
segunda-feira, novembro 13, 2006
E se fosse cá?
Berlim
La télévision est l'opium du peuple
Dans le texte de Karl Marx sur la religion, remplacez le mot "religion" par celui de "télévision" et vous verrez que le texte ne perd rien de sa cohérence et se termine par "la télévision est l'opium du peuple". Il faut admettre que, désormais, ce n'est plus la religion qui structure la société, lui donne sa cohésion, mais la télévision.
Alô Blasfémias
O Governo do Eng. Sócrates é o primeiro do regime democrático a lutar com determinação pelo aumento da eficiência do Estado e a pôr em causa privilégios de corporações que entravavam e tornavam mais caro o funcionamento das instituições do Estado.
Ao ler certos opinion makers portugueses anos a fio, com o Vasco Pulido Valente à cabeça, nós corremos o risco de acreditar que eles estão a falar de um país do terceiro mundo, constituído por uma população generalizadamente pobre, irremediavelmente estulta e radicalmente irreformável. Mas não. Eles estão a falar de um dos países - e de uma das populações - mais desenvolvidos do mundo, na realidade, no top 15%.
É só para avisar, caso ainda não tenham reparado, que o dr. Arroja está avariado. Esta era a má notícia. Segue-se a boa: como ainda o estão a usar no prazo de garantia, podem trocá-lo. Debitadores de lenga-lengas é o que por aí não falta...
domingo, novembro 12, 2006
Momento Teresa Guilherme
As senhoras que rodeiam Sócrates
Quanto às outras excelsas senhoras que rodeiam publicamente José Sócrates, registei e apreciei apenas a elegância determinada de Helena Roseta (e não, não estou a ironizar...).
No capítulo das Senhoras Sócrates acho uma certa graça à autêntica, à que pronuncia Turandot, com t final. E nisso penso que o João concordará comigo.
Do arraial de Santarém registei ainda a banda sonora escolhida - Go West, dos Pet Shop Boys. Não estou é completamente seguro de que a mensagem subliminar tenha alguma coisa a ver com os pontos cardeais...
A bola de cristal
«O partido não está feliz, mas gosta de ser governo», António Barreto, hoje no Público.
Como sabe António Barreto que o partido (socialista) «não está feliz»? Tem sondagens que nós não temos? Tem andado nalguma «rua» que nós não vemos? Ou simplesmente perguntou à Teresa Guilherme?
sábado, novembro 11, 2006
Happy
Um caso de abuso de poder
Digamos que Rui Rio utiliza os meios da câmara, meios públicos, para uma guerra interna do seu partido.
Digamos que os eleitores e os cidadãos em geral do Porto nada têm a ver com esta guerra.
Digamos que os puristas, os vigilantes dos media, acham isto normal.
O tal senhor Branquinho, por exemplo, não tem nada a dizer?
sexta-feira, novembro 10, 2006
Querem um escândalo?
Rumsfeld
A má imprensa das greves
[Nota: a greve da função pública é ainda manchete no Jornal de Notícias e ocupa metade da primeira página do Correio da Manhã... os dois maiores diários, em vendas e audiências, de Portugal.]
quinta-feira, novembro 09, 2006
Entre homens
Quanto à outra questão, saiba que se trata apenas de uma reflexo da privação. A falta de novas fotos da Scarlett põe o meu lado hetero em estado de grande angústia. E só digo disparates... Já o meu outro lado teima em não se manifestar, o que me coloca em sério risco de passar ao lado da modernidade. Enfim, terei sempre o Ferro...
Também quero
Quero um lugar no Prós e Contras. Raramente me sinto representado pelos oradores presentes. E isto só se resolve com um lugar permanente...
Série Grandes Primeiras Páginas (2)
Série Grandes Primeiras Páginas
Os democratas e o Iraque
«Com o poder vem a responsabilidade. Na noite eleitoral, Howard Dean afirmou na televisão que nunca foi objectivo dos democratas retirar do Iraque (esta afirmação provocou sorrisos e gargalhadas num estúdio de TV repleto de analistas que bem se recordavam do Dean candidato anti-guerra). Nancy Pelosi (uma personagem bem mais interessante e hábil do que a caricatura de esquerdista de São Francisco faz crer) tem feito afirmações na mesma linha, garantindo a cooperação estratégica e construtiva do congresso com o Presidente.»
É que, ao contrário de que os falcões domésticos andam por aí a escrever, os democratas não têm, nem tinham de ter, uma solução para o Iraque.
O voto desta semana foi uma censura à situação a que se chegou, à inabilidade na gestão do dossier iraquiano. Nem sequer foi uma censura à invasão - a generalidade dos americanos apoiou a iniciativa de Bush.
Se os democratas ajudarem Bush a encontrar um início de solução já será muito bom. Mas convém mantermos uma boa dose de pessimismo...
Despacho conjunto
2. Tendo em conta os indicadores que apontam para a total inutilidade da presença dos abaixo citados trabalhadores nos locais de trabalho;
Determina-se:
A greve compulsiva dos trabalhadores da função pública, numa taxa que não deverá ultrapassar os 33,3%, sempre que se verificar uma alteração da ordem pública do tipo greve do metro ou convulsão meteorológica que obrigue à declaração do alerta laranja.
Cumpra-se.
quarta-feira, novembro 08, 2006
Greve em Bloco
Agora, vejam lá o que disse Francisco Louçã, ontem, num encontro com a Comissão de Trabalhadores do Metro: «Apoiamos os trabalhadores na defesa dos seus direitos.»
Estou esclarecido... Até porque, depois, Louçã desatou a falar do Governo. Esclarecedor. Muito.
O Rumsfeld
Tiro no porta-aviões
Defense Secretary Donald Rumsfeld Intends to Resign, Republican Officials Told the A.P.
Ah, é claro
Porque votaram os americanos
A partir destes números, obviamente, só se pode concluir que o Iraque foi , de facto, a real motivação do voto desta semana nos Estados Unidos. Assuntos como a corrupção, a segurança (terrorismo, no caso), a economia e temas conexos são uma constante neste tipo de listas. O elemento estranho, o que agora está nesta lista e antes não estava ou estava mais abaixo, é o Iraque. Ou não é assim, João Miranda [Blasfémias] e BZ [O Insurgente]?
Saudades do «soundbite»
A New Direction for America
A pena de morte
Ok
[copiado daqui: aspirina b.]
Na, na, na, na...
And all the bells were ringin'
The night they drove old Dixie down
And all the people were singin'
They went, "Na, na, na, na, na, na..."
[Robbie Robertson, 1970]
Meta-sexualidades
O discurso exibicionista da homossexualidade está, por estes dias, um pouco por todo o lado. Admito alguma falta de pachorra para o tema, mas sempre imaginei que o ideal de qualquer homossexual seria uma radical normalidade. Que o deixassem viver em paz, anónimo entre anónimos. Igual entre iguais, ou diferente entre diferentes, como quiserem. É verdade que conheço alguns homossexuais assim. São-no, simplesmente. Vivem normalmente. Mas parece que a normalidade, entre os homossexuais, não é essa. Parece que a condição exige uma espécie de metadiscurso obcecado.
Não há nenhum homem que não seja também homossexual? Seja... Embora também me pareça interessante dizer o contrário. Boutade por boutade...
terça-feira, novembro 07, 2006
Já chegámos a Felgueiras
Sindicatos amigos
O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários publica hoje um anúncio em toda a imprensa, sob o título «Em defesa do BES», no qual ataca as «maledicentes insinuações» contra o referido banco, nomeadamente a propósito de uma recente rusga em Espanha. O sindicato insurge-se especialmente contra as «insidiosas suspeições» publicadas pelos jornais a propósito da tal rusga.
Simplesmente enternecedor... Vê-se logo que os senhores do sindicato não têm pais ricos.
segunda-feira, novembro 06, 2006
A agenda errada
Às vezes, interrogo-me se a blogosfera não anda tão fora do mundo como o resto dos media, o resto dos intelectuais.
Por exemplo, nas últimas horas, o Google mandou a este blogue pessoas que procuravam:
- "receitas escritas em língua francesa"
- "história pacote bolacha Maria"
- "boas como o milho"
- "barra = resumo &9q=erotismo"
- "french baladas"
- "sexo"
Ora... eu acho que as pessoas têm razão, procuram coisas interessantes, e eu só lamento não ter nada para lhes dizer. Isso é que é.
http://www.worldcoalition.org/
sexta-feira, novembro 03, 2006
Campanha eleitoral nos EUA, uma imagem
Co-incineração
E, já agora, é o mesmo que escreveu, no Jornal da Madeira (!) um artigo sobre A força conciliadora de Cavaco Silva?
Ou o mesmo que, no seu blogue, escreveu em Outubro de 2005 (!?): Já todos percebemos a enorme dor de cotovelo do Eng. José Sócrates relativamente à imparável obra do Dr. Alberto João Jardim, que anunciou ir proceder a mais de 60 inaugurações até às eleições autárquicas !Pelo andar da carruagem, está-se mesmo a ver que este Governo caminha, a passos largos, para a auto-implosão.?
Aborto e liberdade individual
Então?
Turismo aventura
Teremos sempre os Douradinhos...
quinta-feira, novembro 02, 2006
A envidia
António Guterres, Cinco Dias, 02.11.06.
Engraçado é que, hoje mesmo, já li em algum lado que o nosso problema é de inveja e mediocridade. Muito curioso...
Tchin-tchin
PSD quer saber custo de "cocktails" do Governo.
Finalmente, oposição...
As greves [act.]
Entretanto... a Comissão de Trabalhadores do Metro anunciou a sua concordância com o elenco do novo Conselho de Gerência, que deverá ser nomeado esta semana pelo Governo.
Visto isso, qual o objectivo negocial das greves? Quem pretendem os trabalhadores pressionar, os gestores que estão de saída, ou os que ainda nem sequer lá estão?
[ACT: o Governo nomeou hoje uma nova administração para o Metro. As greves da próxima semana mantêm-se?]
A Senhora Sócrates
O mandatário
Por isso é que, desde o Verão, não sai das televisões aquele senhor do sindicato dos professores de Coimbra, que também foi mandatário nacional da candidatura presidencial de Jerónimo de Sousa. Como é do conhecimento público, as candidaturas presidenciais são supra-partidárias... Tal e qual as manifestações.
quarta-feira, novembro 01, 2006
Já nem os mortos se respeitam
Era eu puto e percorria as ruas da minha aldeia, neste dia, 1 de Novembro, pedindo «bolinhos santinhos», saindo-me, na maioria das vezes, rebuçados, castanhas e figos secos... Pelo que sei, agora até já dão umas moedas.
Hoje, os cemitérios também se enchem, mas apenas porque é feriado. Dia de Finados, dos Mortos, é amanhã. Enfim, as comodidades dos tempos modernos até o simbolismo mais fundo conseguem atingir.
É claro que há quem meta tudo isto, Todos os Santos, os Mortos e sabe-se lá mais o quê, no dia 31, Halloween, muito anglo-saxónicos que eles são. Enfim, abóboras...
Pop less
Os chamados concertos de música portuguesa distinguem-se dos outros pela enorme e disforme massa sonora que emanam. A bateria, o baixo e duas ou três guitarras juntam-se para debitar o maior número de décibeis possível. Teclas ou outros instrumentos, se os houver, não se ouvem. Solos de guitarra são uma chiadeira. As letras das canções... népias. É óbvio que a má qualidade dos aparelhos de amplificação é responsável por parte do problema. A outra parte deve-se ao mau gosto reinante - interessa que o baixo acelere o bater do coração, que as salas de espectáculo imitem discotecas rascas. Reduzir ligeiramente o volume do som seria uma pequena ajuda para resolver o problema.
Vem isto a propósito do espectáculo de comemoração dos 25 anos de carreira dos GNR no Coliseu dos Recreios, terça à noite.
Na ténue fronteira entre o rock e o pop, os GNR sempre foram muito mais pop que rock. Na música e na atitude, e essa é uma das suas graças.
No Coliseu, houve rock, como se os GNR fossem os Xutos. Perdeu-se quase tudo. As subtilezas das letras, os fraseados das guitarras, as intervenções de outros instrumentos. Até o potencial de Reininho como crooner se afogou na amálgama distorcida. Uma pena, até porque os músicos parece terem feito tudo bem (digo 'parece', porque na realidade não ouvi...).