terça-feira, novembro 21, 2006
Oráculo
Estamos, então, num daqueles momentos de limbo político. O governo governa mansamente, há uns vagos secretários de Estado na televisão, um presidente que interpreta a constituição e uma oposição que não há. Até a oposição da oposição pensa que há, mas não há. O povo entretem-se na pasmaceira e há uns personagens menores que atravessam velozmente o prime time televisivo. Nada está verdadeiramente a acontecer e, se calhar, nem era suposto. Talvez lá mais para o fim da semana. Talvez nem isso.