segunda-feira, março 19, 2007
É a riqueza, João
Hoje, vá lá saber-se porquê - deve ser derivado aos Perro del Mar... - apetece-me dar troco ao João Villalobos, a quem um dia ameacei dar um par de estalos (!) e a quem depois recusei (malcriadamente...) um café. Enfim, dias não são dias, e vejo o João tão perplexo com o que se passa à sua volta que decidi dar-lhe uma mãozinha.
Pergunta o João, por interposta pessoa: «O que fizeram ao dinheiro nos últimos 20 anos?»
Olhe, João, assim de rompante, lembro-me da conclusão da auto-estrada Lisboa-Porto, de muitas outras auto-estradas que hoje facilitam tanto a vida a tanta gente (quantos kms havia há 20 anos?) e lembro-me, por exemplo, da construção das infraestruturas básicas essenciais (estradas, saneamento básico, bibliotecas, ginásios, centros de saúde, escolas...) um pouco por todo o país. E, enfim, isto é para falar só do betão, do visível betão. Mas se o João se der ao trabalho de verificar uma série de indicadores (ou se der uma volta por um centro comercial ao fim-de-semana, coisas que não aconselho... nem a si), verá que encontra hoje um país completamente, mas completamente, diferente daquele que existia há 20 anos. Mesmo que - e é verdade - se tenham falhado muitas oportunidades.
[Já agora, o senhor do BES que o João cita não nos quererá dizer quais são os lucros actuais do banco comparados com os de há 20 anos? E de onde julga ele que nascem esses lucros senão da riqueza criada?]
Bom, e por falar em riqueza criada, diz a ciência da economia que, quando há aumento de exportações, isso corresponde a criação de riqueza. As exportações são mesmo um dos mais fiáveis indicadores da criação de riqueza... A Autoeuropa, quando exporta, mete dinheiro cá dentro - isso é riqueza. E a Autoeuropa (fiquemo-nos pelo exemplo dado pelo João...) é exactamente o tipo de investimento que cria tudo aquilo que o João acha que não cria: emprego, conhecimento, inovação, empreendedorismo... Riqueza, enfim.
Bom... e agora vou pôr mais um disco. Depois conto.
Pergunta o João, por interposta pessoa: «O que fizeram ao dinheiro nos últimos 20 anos?»
Olhe, João, assim de rompante, lembro-me da conclusão da auto-estrada Lisboa-Porto, de muitas outras auto-estradas que hoje facilitam tanto a vida a tanta gente (quantos kms havia há 20 anos?) e lembro-me, por exemplo, da construção das infraestruturas básicas essenciais (estradas, saneamento básico, bibliotecas, ginásios, centros de saúde, escolas...) um pouco por todo o país. E, enfim, isto é para falar só do betão, do visível betão. Mas se o João se der ao trabalho de verificar uma série de indicadores (ou se der uma volta por um centro comercial ao fim-de-semana, coisas que não aconselho... nem a si), verá que encontra hoje um país completamente, mas completamente, diferente daquele que existia há 20 anos. Mesmo que - e é verdade - se tenham falhado muitas oportunidades.
[Já agora, o senhor do BES que o João cita não nos quererá dizer quais são os lucros actuais do banco comparados com os de há 20 anos? E de onde julga ele que nascem esses lucros senão da riqueza criada?]
Bom, e por falar em riqueza criada, diz a ciência da economia que, quando há aumento de exportações, isso corresponde a criação de riqueza. As exportações são mesmo um dos mais fiáveis indicadores da criação de riqueza... A Autoeuropa, quando exporta, mete dinheiro cá dentro - isso é riqueza. E a Autoeuropa (fiquemo-nos pelo exemplo dado pelo João...) é exactamente o tipo de investimento que cria tudo aquilo que o João acha que não cria: emprego, conhecimento, inovação, empreendedorismo... Riqueza, enfim.
Bom... e agora vou pôr mais um disco. Depois conto.