terça-feira, dezembro 05, 2006

Abaixo a exploração

Os críticos, quando se tornam profissionais, tropeçam nas próprias críticas. É o caso de José Medeiros Ferreira quando fala das aulas de substituição.
Lá fora, é verdade, pagam as aulas de substituição. Exactamente como acontece cá dentro - ou pensa JMF que algum professor aceitaria dar aulas, de substituição ou outras, de borla? Obviamente, as aulas de substituição são dadas por professores dentro do tempo normal que têm de prestar na escola. Logo, são pagas.
E diz ainda JMF que, em alguns países, as aulas de substituição são dadas por professores da mesma disciplina. E cá também. A prática só não está mais generalizada devido ao boicote generalizado.
E saberá JMF que algumas escolas até têm autênticos planos curriculares para as aulas de substituição? Onde? Lá fora? Não, cá dentro...
Está a ver JMF, os «lutadores anti-sindicais», às vezes, até vêm coisas que os «lutadores anti-ministeriais» não querem ver. É a vida...

Ainda a tempo: é claro que, para resolver a questão das aulas de substituição, poderíamos sempre aplicar aquele que se depreende ser o método JMF - cada escola teria uma espécie de quadro a duplicar (professores titulares e professores de substituição, para todas as disciplinas) e, de cada vez que um professor tivesse de dar aulas de substituição, pagava-se-lhe. Uma solução um pouco cara, é certo. Mas como o país nada em recursos...





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