segunda-feira, outubro 23, 2006

Átomos e disparates

Joguemos, então, às escondidas... E, na qualidade de blogger, respondamos a um leitor (!?) que preferiu o blogue de Eduardo Cintra Torres, perdão, José Pacheco Pereira, para comentar um editorial que escrevi no Diário de Notícias (serei só eu a achar que há aqui algo de esquizofrénico?).
Escrevi, tão simplesmente, que o governo, ao propôr-se colocar portagens em algumas Scuts estava apenas a cumprir o que prometera na campanha eleitoral.
Contrapõe José Pacheco Pereira, pela pena de um leitor de cujo nome agora não me lembro, que os critérios avançados pelo Governo (desenvolvimento económico e existência de alternativas) já estavam preenchidos por altura das eleições.
Pensava eu que um programa eleitoral seria algo para ser cumprido ao longo de quatro anos. Pensa diferente o ex-dirigente do PSD e historiador nas páginas do Público, perdão, o leitor: os programas eleitorais dos partidos são para executar de imediato, não se vislumbrando para que servem quatro anos de legislatura (se o autor do Abrupto, perdão, o leitor vasculhar melhor encontrará imensas coisas no programa eleitoral que ainda não foram executadas... um escândalo!).

Já agora, duas notas:
1. Um pouco antes das eleições, presumo que com base em indicadores estatísticos, o governo da altura tinha decretado o fim da crise económica (todos os governos têm o seu Manuel Pinho, mas alguns exageram...) e acabara de fazer um Orçamento que até dava quase como extinto o défice (!!!).
2. O nosso «leitor» não leu o resto do Editoral (porque será que, quando não interessa, nunca lêem tudo até ao fim?). Nem me dou ao trabalho de explicar porquê. Longe de mim querer debilitar a argumentação de JPP, perdão, do leitor.





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