segunda-feira, outubro 02, 2006
Mais que perfeita

O problema é que já não temos tempo ou paciência para a perfeição. Vivemos um tempo em que se valoriza o fragmentário. Desprezamos os perfeccionistas. Valorizamos o cabelo desalinhado, a roupa estragada, a música dissonante, o romance engasgado, o dia-a-dia esquizofrénico, a experimentação culinária, a extravagância sexual, o acaso. Nesse caos quotidiano, felizes aqueles que ainda arranjam tempo, ou melhor, espaço para a beleza perene de Diana.