domingo, agosto 27, 2006
Versões de Cohen
Já por aí deve andar «I'm Your Man», a banda sonora de um documentário de 2005 sobre e com Leonard Cohen.
O disco resulta de um espectáculo ao vivo, em que Rufus Wainwright parece ter sido a estrela central - canta duas canções e ainda conseguiu mais duas para a mana Martha e outra dividida a meias pela tia e pela mãe. Isto para não falar de uns evidentes amigos. Só faltou mesmo o patriarca Loudon.
Há versões muito boas. If it be your will, por Antony, ou I'm Your Man, por Nick Cave, são apenas dois exemplos. Cave agarra de forma arrebatadora uma das melhores canções de Cohen, exacerbando de tal forma as linhas circenses que lhe estão no sangue que às tantas conseguimos imaginar a menina rolando em cima de uma esfera de estrelas, ou o palhaço rico de bicicleta no arame.
E, obviamente, há outras versões assim-assim. Espantoso é que não conheço nenhuma má versão de canções de Leonard Cohen, como se a matéria original fosse qualquer coisa de sagrado que ninguém consegue conspurcar.
O disco resulta de um espectáculo ao vivo, em que Rufus Wainwright parece ter sido a estrela central - canta duas canções e ainda conseguiu mais duas para a mana Martha e outra dividida a meias pela tia e pela mãe. Isto para não falar de uns evidentes amigos. Só faltou mesmo o patriarca Loudon.
Há versões muito boas. If it be your will, por Antony, ou I'm Your Man, por Nick Cave, são apenas dois exemplos. Cave agarra de forma arrebatadora uma das melhores canções de Cohen, exacerbando de tal forma as linhas circenses que lhe estão no sangue que às tantas conseguimos imaginar a menina rolando em cima de uma esfera de estrelas, ou o palhaço rico de bicicleta no arame.
E, obviamente, há outras versões assim-assim. Espantoso é que não conheço nenhuma má versão de canções de Leonard Cohen, como se a matéria original fosse qualquer coisa de sagrado que ninguém consegue conspurcar.