domingo, agosto 20, 2006
Notas de um iliterato economês
jcd, jcd... o meu amigo continua com esses seus velhos truques. Publica um quadrito, uma graficozinho e... zás... chama ignorantes (iliteratos, será assim?) aos outros.
Estamos todos de acordo - a economia portuguesa é uma lástima, o Estado gasta que se farta e os governos (para mim, todos; para o jcd, apenas os de esquerda) parece nada poderem/quererem fazer para inverter a situação. Isso é uma coisa e, com mais ou menos retórica, todos estaremos de acordo (este todos exclui, obviamente, o dr. Louçã, o operário Jerónimo e o jcd nas noites em que tem pesadelos com o Fidel e fica tão extremista como os outros dois).
Neste quadro, qualquer crescimento abaixo dos, digamos, 5% será insuficiente.
Outra coisa são os sinais, a conjuntura, os indicadores que nos vão revelando em que ponto estamos - e, obviamente, podemos marimbar-nos para eles e continuarmos com o blá-blá de que está tudo na mesma, que os números vão e vêm, que alguns deles até são martelados. Números são números e estes são os que temos. Não digo que se deitem foguetes, limito-me a registar.
O jcd sabe, obviamente, do que falo. Mas como isto dos blogues anda a ser lido por muito gente, o melhor mesmo é deixar alguns exemplos desta semana [era deles que o meu post falava]. Cito o Público, não esteja à coca algum blogger mais activo a detectar spin pró-DN nos meus textos:
A economia portuguesa voltou a dar sinais de melhoria em Julho, completando seis meses consecutivos de recuperação, de acordo com o indicador coincidente divulgado hoje pelo Banco de Portugal.
Os dados do Banco de Portugal apontam ainda para a continuação da recuperação do consumo privado, que tinha sido iniciada no final do ano passado.
O indicador de clima económico português subiu em Julho para um máximo de 21 meses, mas os dados quantitativos sugerem um abrandamento do consumo e trocas comerciais, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Estamos todos de acordo - a economia portuguesa é uma lástima, o Estado gasta que se farta e os governos (para mim, todos; para o jcd, apenas os de esquerda) parece nada poderem/quererem fazer para inverter a situação. Isso é uma coisa e, com mais ou menos retórica, todos estaremos de acordo (este todos exclui, obviamente, o dr. Louçã, o operário Jerónimo e o jcd nas noites em que tem pesadelos com o Fidel e fica tão extremista como os outros dois).
Neste quadro, qualquer crescimento abaixo dos, digamos, 5% será insuficiente.
Outra coisa são os sinais, a conjuntura, os indicadores que nos vão revelando em que ponto estamos - e, obviamente, podemos marimbar-nos para eles e continuarmos com o blá-blá de que está tudo na mesma, que os números vão e vêm, que alguns deles até são martelados. Números são números e estes são os que temos. Não digo que se deitem foguetes, limito-me a registar.
O jcd sabe, obviamente, do que falo. Mas como isto dos blogues anda a ser lido por muito gente, o melhor mesmo é deixar alguns exemplos desta semana [era deles que o meu post falava]. Cito o Público, não esteja à coca algum blogger mais activo a detectar spin pró-DN nos meus textos:
A economia portuguesa voltou a dar sinais de melhoria em Julho, completando seis meses consecutivos de recuperação, de acordo com o indicador coincidente divulgado hoje pelo Banco de Portugal.
Os dados do Banco de Portugal apontam ainda para a continuação da recuperação do consumo privado, que tinha sido iniciada no final do ano passado.
O indicador de clima económico português subiu em Julho para um máximo de 21 meses, mas os dados quantitativos sugerem um abrandamento do consumo e trocas comerciais, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).