sábado, julho 08, 2006

Crítico, se abra

Acordei e estou em pulgas. Tenho de ir à rua comprar o Público. Não aguento nem mais um minuto. O crítico Seabra deve escrever hoje o cagagésimo capítulo daquela coisa da crítica à crítica. Algo me diz que é hoje, é hoje, que o gajo vai confessar que, em 1970 e coisa, também ele, oh céus, raios e coriscos, escreveu uma coisa sobre um filme do qual não sabia o nome do assistente do director de fotografia. Como foi possível tanta leviandade? O que levou o crítico Seabra a essa pequena distração fatal? A semiótica fílmica, escola escandinava, derivante lapónica, terá sido irremediavelmente afectada? E os hipermercados Continente, poderão alguma vez colocar de novo em promoção as críticas Seabra com sabor a limão, pague meia dúzia e leve outras tantas? Saiba tudo hoje em mais um capítulo da enervante, arrepiante, delirante série: Toda A Crítica Está Comprada Menos A Minha (que ninguém a compra). Arrepiante...
[Act: não vale o dinheiro que custa. O costume.]





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