terça-feira, junho 13, 2006

Pum, pum, bit, bit

A notícia que tanto temia vem esta semana na Economist (tinha de ser...). Há uns meses que duas empresas - uma em Nova Iorque, a outra em Barcelona (!) - estão a usar computadores para testar a música antes de ela chegar ao mercado. Para o software (dois programas concorrentes), tanto se lhe dá que seja Vivaldi como Dylan, ele tudo compila, compara, cataloga. E depois diz a quem pagar - as majors da indústria musical já lá estão todas - o que vai ser sucesso, o que é copiado, o que nem vale a pena editar.
Nós já sabíamos que era assim - nas editoras, há quem faça isto há décadas. Só que, até agora, o factor humano permitia o erro. E quantas vezes é no erro que está a beleza?
É também verdade que toda a música pode, em última instância, ser reduzida a fórmulas matemáticas e até há que veja nisso poesia.
Mas a ideia de que aquelas 12 faixas do CD foram passadas a pente fino (quem sabe se inventadas?) por um computador...





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