quarta-feira, abril 12, 2006

Just in case (2)

Estamos novamente a atravessar um daqueles tempos de twilight zone - a perspectiva de um período relativamente longo de estabilidade leva as almas mais inquietas a ver coisas que não existem e a hipervalorizar o irrelevante. Twilight zone, pura twilight zone...
Vejamos:
Na caixa de comentários do post anterior, o Duarte Calvão escreve que o problema não é a propaganda, o anunciar, mas sim que os jornalistas não topem a coisa, ou topando não a denunciem. Um excelente exemplo do que diz é certamente o primeiro parágrafo desta notícia: «O reforço de meios da PJ, com a entrada de 150 novos inspectores, já foi anunciado pelo menos três vezes por Alberto Costa.»
No Bloguitica, Paulo Gorjão, agora despromovid0 a ex-secretário de Estado de Santana (há pior, muito pior que a twilight zone...) assinala que mau não é anunciar, é exagerar.
Vejamos dois casos.
a) A PJ. O ministro voltou a dizer o que já tinha dito. Não tivesse o ministro voltado a dizer o que já tinha dito e a notícia teria sido: ministro esquece, volta atrás... qualquer coisa do tipo.
b) as coisas mediáticas, tipo Simplex ou reforma do Estado. Parece-me, pelos papéis que aqui tenho, que se trata de um conjunto de medidas, resultantes de estudos encomendados, sujeitas a calendário de concretização. Não vejo onde está o problema. Ou melhor, vejo. Mas isso já é toda outra conversa.





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