terça-feira, janeiro 31, 2006
Next...
Passei pelo Corte Ingles. Tinha curiosidade em folhear uma revista e um livro que sairam esta semana. Folheei.
Gates
O presidente da Microsoft, Bill Gates, dá hoje uma «aula» sobre modernização administrativa a ministros, autarcas e dirigentes da administração pública.
Dito de outra forma, Bill Gates apresenta hoje ao Governo português as enormes potencialidades do futuro Windows Vista. Já imaginaram quanto valem as licenças de utilização do sistema operativo Windows numa Administração Pública totalmente informatizada?
Dito de outra forma, Bill Gates apresenta hoje ao Governo português as enormes potencialidades do futuro Windows Vista. Já imaginaram quanto valem as licenças de utilização do sistema operativo Windows numa Administração Pública totalmente informatizada?
segunda-feira, janeiro 30, 2006
VPV
Faço parte de um clube minoritário - o dos não admiradores de Vasco Pulido Valente. E é por isso que lhe desejo as boas-vindas [O Espectro].
Centros de decisão
O Presidente da República condecorou o director-geral da Autoeuropa, o espanhol Emílio Sáenz. Um dos homens que tem ajudado a manter em Portugal os centros de decisão.
O que é notícia
Pergunta Sofia Silveira, no Abrupto:
«Não é “fantasticamente” deprimente que, se hoje não tivesse nevado, e se não tivessem feito leituras às radiações emitidas pelos telemóveis nos centros comerciais (?), não tinham havido os Jornais da uma, os jornais da tarde e os jornais da noite?»
Não, não é. A informação é o retrato possível da realidade, mas também a sua antecipação, a sua problematização. Exemplo: os jornais de hoje, segunda-feira. Têm neve, telemóveis ainda não reparei, e têm o resto. E o resto é imenso. É sempre imenso. A vida, o mundo, mesmo coisas do outro mundo, de outras vidas. A informação não são apenas as coisas importantes.
«Não é “fantasticamente” deprimente que, se hoje não tivesse nevado, e se não tivessem feito leituras às radiações emitidas pelos telemóveis nos centros comerciais (?), não tinham havido os Jornais da uma, os jornais da tarde e os jornais da noite?»
Não, não é. A informação é o retrato possível da realidade, mas também a sua antecipação, a sua problematização. Exemplo: os jornais de hoje, segunda-feira. Têm neve, telemóveis ainda não reparei, e têm o resto. E o resto é imenso. É sempre imenso. A vida, o mundo, mesmo coisas do outro mundo, de outras vidas. A informação não são apenas as coisas importantes.
sábado, janeiro 28, 2006
2006-01-27
Era Dia Mozart e quase só ouvi Pet Shop Boys.
sexta-feira, janeiro 27, 2006
O regresso do aluno aplicado (*)
Cavaco tem estado na Vivenda Gaivota a ler. Já trabalhou duas páginas de Proust, três de Gide, dois poemas de Blake e uma nota de rodapé da Maria Helena Rocha Pereira sobre Sófocles, a propósito da lenda dos Sete Contra Tebas (entusiasmado, pediu para lhe arranjarem mais dois para a próxima). Fará resumos mensais que enviará por e-mail para Vital Moreira e Vasco Pulido Valente. Como vai andar por cá muito tempo, quando passar o testemunho espera ser recordado como (mais) um aristocrata da cultura.
PS: Já bebe vinho e trocou os jaquinzinhos por mil-folhas de robalo na sua cama de fava penca confitada e sensação de puré de ouriços do mar.
(*) FNV, in Mar Salgado.
PS: Já bebe vinho e trocou os jaquinzinhos por mil-folhas de robalo na sua cama de fava penca confitada e sensação de puré de ouriços do mar.
(*) FNV, in Mar Salgado.
A cigarra
O mundo - enfim, não exageremos, parte da Europa, a mais civilizada, à qual se juntou, como de costume, a consumista - celebra hoje o génio de Mozart.
Mozart é a cigarra da fábula e é sempre bom celebrar a cigarra da fábula. Celebremos.
Mozart é a cigarra da fábula e é sempre bom celebrar a cigarra da fábula. Celebremos.
Há mais
As eleições, livres, democráticas e etc, são uma chatice: quando se espera que o povo tome a decisão sensata, há sempre uns palermas que votam ao lado.
quinta-feira, janeiro 26, 2006
Hamas
Toda a violência política praticada diariamente no Médio Oriente passa agora a ter cobertura estatal.
May you...
Remember...
7. If fine till here, tentatively, slowly and lightly draw your tongue across the other person's lips.
quarta-feira, janeiro 25, 2006
Mau ganhar
Ao contrário do que Pacheco Pereira [Abrupto] escreve, o que não falta, pelo menos nos blogues, é «mau ganhar». Os blogues, é certo, valem o que valem, mas esses textos não deixam de ser significativos do espírito com que uma parte do eleitorado, dos mais politizados e «ilustrados», votou Cavaco.
terça-feira, janeiro 24, 2006
E as legendas
Eu juro que tinha umas legendas aí algures... Qualquer coisa sobre a foto e o contexto. A Scarlett e a L'Oreal. Mas esqueci-me. Juro.
segunda-feira, janeiro 23, 2006
Primeiro, sem legendas
Coabitação
«Historically, the claim of consensus has been the first refuge of scoundrels; it is a way to avoid debate by claiming that the matter is already settled.»
Michael Crichton, hoje no http://www.google.com/ig.
Michael Crichton, hoje no http://www.google.com/ig.
domingo, janeiro 22, 2006
A noite
Verdadeiramente, poderemos sempre fingir que ele não existe.
Dia de reflexão / declaração de voto
Este blogue é declaradamente irreflectido.
sábado, janeiro 21, 2006
Radar, um post scriptum (*)
Não, não é verdade que a Radar tenha estado todo o dia de reflexão a passar Kátia Guerreiro.
(*) Private joke, coisa só para entendidos... enfim, se pedirem muito, eu explico.
(*) Private joke, coisa só para entendidos... enfim, se pedirem muito, eu explico.
Memórias de 80
Quando digo a Radar é a melhor rádio, estou a referir-me, em primeira instância, à música que passa. Anglo-americana, as novidades que ainda não estão nos tops, ou aquelas que nunca lá irão parar.
Melhor rádio rádio, seria outra coisa. Infelizmente, em Portugal já não há melhor rádio. Se calhar, nem tem de haver. Se calhar, as pessoas, agregadas em audiências, já não estão para aí viradas.
A Radar tem, apesar de tudo, vontade de fazer bem. Secundariza a playlist e investe em programas de autor, de novidades, ou temáticos. Sendo um mega gira-discos, não é um gira-discos tonto, como a generalidade do que por aí se ouve.
E, depois, há uma coisa que me agrada especialmente. A Radar fixou a sua nostalgia nos anos 80. Diariamente, há viagens a essa década. Ora eu sou daqueles que, à custa da rádio, vivi a nostalgia dos outros. Fui um falso "amigo de Alex". Não me queixo, a música dos anos 60 é fundadora de (quase) tudo o que veio a seguir. Mas, que diabo, já andava um bocadito cansado de ouvir as memórias dos outros. As minhas são de 80.
Melhor rádio rádio, seria outra coisa. Infelizmente, em Portugal já não há melhor rádio. Se calhar, nem tem de haver. Se calhar, as pessoas, agregadas em audiências, já não estão para aí viradas.
A Radar tem, apesar de tudo, vontade de fazer bem. Secundariza a playlist e investe em programas de autor, de novidades, ou temáticos. Sendo um mega gira-discos, não é um gira-discos tonto, como a generalidade do que por aí se ouve.
E, depois, há uma coisa que me agrada especialmente. A Radar fixou a sua nostalgia nos anos 80. Diariamente, há viagens a essa década. Ora eu sou daqueles que, à custa da rádio, vivi a nostalgia dos outros. Fui um falso "amigo de Alex". Não me queixo, a música dos anos 60 é fundadora de (quase) tudo o que veio a seguir. Mas, que diabo, já andava um bocadito cansado de ouvir as memórias dos outros. As minhas são de 80.
sexta-feira, janeiro 20, 2006
f is for fuck
A Radar (a melhor rádio de Lisboa - 97,8) tem uma uma rubrica diária delirante.
Chama-se OK Computer - ao longo de uma semana, um «computador» selecciona canções sujeitas a tema.
Esta semana, estão a passar canções que têm a letra, perdão, a palavra f no refrão.
Quinta-feira de manhã, lá ouvi, entre Campolide e o Alto do Parque, Closer, dos Nine Inch Nails. Que tem no refrão a letra, perdão, a palavra f. Como segue:
i want to fuck you like an animal
i want to feel you from the inside
i want to fuck you like an animal
my whole existence is flawed
you get me closer to god.
Chama-se OK Computer - ao longo de uma semana, um «computador» selecciona canções sujeitas a tema.
Esta semana, estão a passar canções que têm a letra, perdão, a palavra f no refrão.
Quinta-feira de manhã, lá ouvi, entre Campolide e o Alto do Parque, Closer, dos Nine Inch Nails. Que tem no refrão a letra, perdão, a palavra f. Como segue:
i want to fuck you like an animal
i want to feel you from the inside
i want to fuck you like an animal
my whole existence is flawed
you get me closer to god.
quarta-feira, janeiro 18, 2006
E agora?
terça-feira, janeiro 17, 2006
Cultura?
Anda por aí uma acesa polémica à volta da ministra da Cultura.
Eis um tema acerca do qual não consigo formar opinião. Como escolher entre um Estado que manda na cultura, e não devia, e uns agentes culturais, muito independentes, muito criativos, mas que vivem à custa do Estado?
Eis um tema acerca do qual não consigo formar opinião. Como escolher entre um Estado que manda na cultura, e não devia, e uns agentes culturais, muito independentes, muito criativos, mas que vivem à custa do Estado?
segunda-feira, janeiro 16, 2006
I think I know this woman
George Clooney, sim George Clooney, não está nem aí para casar. Diz ele que agora é só trabalho... Mas, não vão as más línguas pôr-se a inventar coisas, lá foi revelando a sua eleita:
"The ideal woman is a mixture ... she should have Nicole Kidman's laughter, then the personality of Julia Roberts and the aspect of Michelle Pfeiffer, the quintessence of beauty ... the ambition of Jennifer Lopez." Enfim, raparigas com as quais nos cruzamos todos os dias.
"The ideal woman is a mixture ... she should have Nicole Kidman's laughter, then the personality of Julia Roberts and the aspect of Michelle Pfeiffer, the quintessence of beauty ... the ambition of Jennifer Lopez." Enfim, raparigas com as quais nos cruzamos todos os dias.
terça-feira, janeiro 10, 2006
Disclaimer
Natal é quando um homem quiser, mas convém não exagerar. Volto. Mas não é já.