segunda-feira, outubro 31, 2005

The most remarkable organism

Quando andava na escola, o Desmond Morris ainda estudava macacos. Mas as espécies evoluem e, logo, o Morris também.

«Every human female has a beautiful body. The brilliant end point of millions of years of evolution loaded with amazing adjustments and subtle refinements, it is the most remarkable organism on the planet.»

A frase - que sendo um elogio não deixa de ser sexista... ou vice-versa - foi roubada aos Marretas.
Já agora que estou a roubar [pelos vistos, eles já tinham roubado, o que me dá mil anos de perdão...], roubo também a capa do livro. A qual, diga-se, sustenta a tese q.b..
[A foto que está logo abaixo não roubo... têm de ir lá vê-la.]

Make love, not politics

Joschka Fischer (57) casou pela quinta vez (com uma italiana, de 29). Gerhard Schroeder vai no quarto casamento.

A nossa Constituição não é machista

Em Espanha, discutem se Leonor pode um dia ser rainha. Cá, não temos desses problemas.

quinta-feira, outubro 27, 2005

Strawberry smells forever









The olfactory memory is probably the most realiable memory that humans posses.

Nem mais. A poesia pode ser o melhor dos juízes.


Quem quer casar?

Na limpeza a seco, deram-me um talão promocional. Vestidos de noiva a 36 euros. Obviamente, dá-se prioridade às segundas núpcias.

Desesperadas. Again

O canal Fox reiniciou esta semana a exibição de Desperate Housewives. Agora, ainda é mais interessante - nós já sabemos tanto quanto alguns dos personagens. Mais interessante ainda: nós sabemos o mesmo que os maus.

quarta-feira, outubro 26, 2005

Agradecimentos (mais)

Quase em português,
Elasticidade,
Bombyx mori,
Janela para o rio,
Snowgazestarkiss,
19 meses depois,
Fonte das virtudes,
Rua da Judiaria,
Flores e abelhas.
[E em breve, quem sabe?, uma coluna de links.]

terça-feira, outubro 25, 2005

Tarde de Outono no Chiado

As cidades fazem as pessoas?
Quero eu dizer, ser visto na Baixa, em Alvalade ou num bairro periférico não é exactamente a mesma coisa. No Chiado, por exemplo, ganha-se uma certa aura. Um je ne sais quoi..., uma certa altivez, mesmo. Ou, muito simplesmente, ir à Baixa implica um certo aperaltamento que pensávamos arrumado noutro século? Estarei a laborar num erro estatístico? Vou pensar nisso.

domingo, outubro 23, 2005

Não é gente a mais?

Nuno "Gomes", depois do golo, batendo com a mão no peito e beijando a camisola no sítio onde está cosido o emblema do Benfica. Um homem pode dormir descansado, tem seis milhões nos seus sonhos.
FNV in Mar Salgado, sob o título: O Belo de Cabelos ao Vento.
A partir de quantos são demais num sonho?

sábado, outubro 22, 2005

As meninas boas vão para o céu...

Eu uma altura andava com muitas dúvidas sobre o tamanho. Uma amiga mais experiente (que já tinha visto uma de relance num filme) disse que achava que o diâmetro era mais ou menos o de um pacote de bolacha maria. Outra com o mesmo nível de experiência inclinava-se mais para um pacote de bolachas de água e sal. Eu que já sabia de diversos usos para lhes dar achei que era fácil esclarecer essa dúvida: tentei meter um exemplar de cada pacote na boca e verifiquei que o de bolacha maria não cabia, pelo que foi aprovado por unanimidade que água e sal estaria correcto. Nenhuma de nós se casou...

in Sociedade Anónima, um blogue de meninas. Boas, evidentemente.

Textos de despedida, só me apetece

Uma despedida só vale a pena quando se tem a certeza que se pode regressar.

quinta-feira, outubro 20, 2005

Um clássico, enfim

Nem é pela Charlotte, de ressonância um pouco frenchie, até porque, com a entoação adequada, pode soar tremendamente british, ou american english, se quiserem... É pelo resto. A Bomba Inteligente, malgré Madonna, a Sharon Stone, o amarelo Kill Bill, ou as Housewives, é um blogue europeu. E nem é só pelos gregos... Eu gosto, muito. Mas hoje isso é quase um insulto. Damn it!

...all the bliss (II)












Gosta-se, é claro, da ideia geral, do ambiente, do conjunto. Mas apaixonantes são os pormenores, as inflexões. E é nessa perfeição do detalhe que está o incómodo.

I just miss all the bliss

Copiar, mastigar, baralhar, estereotipar. Nem sempre é mau, sem sempre dá mau resultado.
Por exemplo, os Acid House Kings. Aquilo é anos 70, anos 60, anos 90 e até anos 80. Feito na Escandinávia, como se de um produto de design se tratasse. Um Ikea da moda. Lindíssimo, confiável, mas... não sei se me entendem. Aquilo é tudo bonito, é tudo bom, mas é também tudo um pouco do mesmo e, enfim, qualidade, qualidade, é outra coisa.
Os Acid House Kings são assim. Uma das melhores coisas dos últimos tempos. Canções tão perfeitamente escritas, tão perfeitamente cantadas, tão perfeitamente orquestradas, tão... que desde p'raí dos Abba que não se ouvia nada assim. E no entanto, aquilo é música de laboratório. Não há uma nota fora do sítio, melhor, todos os sítios têm a sua nota. Nota a nota.
O disco é todo muito bom de uma ponta à outra. E de uma alegria contagiante. O que é de desconfiar, nestes tempos traiçoeiros. Dou comigo a pensar no que terá dado àqueles tipos, fechados num laboratório musical, para começarem a fazer uma música tão agradável. Não é de desconfiar? Não é de desconfiar, por exemplo, de coisas destas:
I just miss all the bliss, and the sweetness that followed ?

quarta-feira, outubro 19, 2005

Agradecimentos

Adufe,
Mau Tempo no Canil,
Glória Fácil,
Galarzas,
Umbigo Meu,
Memória Virtual,
Tugir.

A farsa

O contexto é todo ele de falsidade. O Twingo fora-lhe oferecido pelo PS francês à laia de despedida e ele, François, tencionava devolver o gesto provocatório. Um monarca assim num carro daqueles? E a Julia ele só queria perguntar pelas pernas de Pretty Woman. Eram dela?
Uma ideia interessante à superfície - Nova Iorque, Julia Roberts, Mitterrand, Twingo - que afinal não passa de um absurdo jogo de estereótipos. Forget it.


A viagem

Às portas da morte, François Mitterrand sonhava passear com Julia Roberts, em Nova Iorque, num Twingo.
[Cena do filme Le Promeneur du Champ de Mars, que passou em Lisboa na Festa do Cinema Francês. O filme relata os últimos dias do auto-intitulado «último Presidente de França». A história da Julia Roberts será verdadeira?]

terça-feira, outubro 18, 2005

Guia de bordo

1. Brush your teeth, get a good bath, nicely groomed and clean and fresh, before meeting the other person. There's nothing worse than kissing the rear end of a garbage truck.
2. Get into a comfortable position - you can't kiss if your back feels like it's gonna break. Suggestion - Sit side by side on a comfy sofa.
3. Hold your lover , firmly but gently - don't cause pain. Suggestion would be to hold the shoulders, the neck or gently on the side of the face, one side or both sides.
4. Move your faces closer. Don't bump noses. Suggestion would be the guy angle his face slightly so you don't bump noses.
5. Kiss gently, normal closed lips kissing, and close your eyes. Closing your eyes increases the sensations you feel, and also sets the mood.
6. Continue kissing gently. Get comfortable with simple closed lips, lip-to-lip kissing before going anywhere else.
7. If fine till here, tentatively, slowly and lightly draw your tongue across the other person's lips.
8. Chances are from here, if the other person lightly parts her tongue, slowly explore the other person's tongue in a light licking motion.
9. The tongue has a very sensitive surface, which is why tongue to tongue is the essence of french kissing.
10. After you've tried lightly licking the other person's tongue, you can try sucking on it, wrestling with it ( see if you can hold it to the floor of her mouth ) and other things like that.
11. Explore the other areas of the mouth. Especially the roof of the mouth. Lightly lick, or tickle the area with your tongue.
12. Don't bite. whatever you do, don't bite.
13. Don't swing your tongue round and round like a windmill. Explore lightly, don't drill your way through.
14. Breathe through your nose. Breathe through your nose. I say again, breathe through your nose.
15. Follow so far? You can lightly use your hands too, lightly rubbing the other person. Suggestions, along the waist, along the back, the arms, especially the inside of the arm, the neck, maybe running your fingers through her hair. Again, don't cause pain.
16. Continue kissing.

segunda-feira, outubro 17, 2005

Le Baiser de l'Hotel de Ville
















[Robert Doisneau]

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