quinta-feira, dezembro 08, 2005

6, 7, 8

Podemos começar por aí. Pela 6.ª, 7.ª e 8.ª canção de Funeral. O disco dos Arcade Fire [como se prognosticava aqui e começa a confirmar-se aqui] vai ser o disco do ano numa data de sítios.
Os canadianos, digo eu que nada percebo de geopolítica e muito menos de cinema (!), sempre me pareceram um povo de loucura normal. Belo, mas aterrador. Neil Young, Leonard Cohen, Joni Mitchell...
Os Arcade Fire ouvem-se volume alto, se possível um pouco acima do normal (lá está...), de coração aberto, com o entusiasmo das coisas que se descobrem. Com emoção.
Crown of Love, Wake Up, Haiti - a sequência recomendada, 6, 7, 8, tem o tal lirismo arrebatador, quase louco, quase insustentavelmente belo. Não recomendável a mentes poucos disponíveis.





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