terça-feira, novembro 08, 2005
Mafalda
Havia Amália nos primeiros fados de Mafalda. Até aí ao segundo disco. A meio do segundo disco. A Mafalda de Diário só já é Amália naquela coisa de cantar em francês, de cantar fado acompanhado de metais, de encher o CCB numa sexta-feira à noite. É Amália pela aparência, pelo lado grande das coisas. Já não o é pela essência.
Obviamente que havia uma impossibilidade original de ser Amália. Por tudo. Porque sim e por opção. É melhor que se seja Mafalda, só Mafalda, que quase Amália.
Dito isto, a Mafalda de Diário (e a do CCB) desilude um bocadinho. Não é que falte Amália. É a Mafalda que falta qualquer coisa, sem que se perceba ainda se está a caminho de outra.
Obviamente que havia uma impossibilidade original de ser Amália. Por tudo. Porque sim e por opção. É melhor que se seja Mafalda, só Mafalda, que quase Amália.
Dito isto, a Mafalda de Diário (e a do CCB) desilude um bocadinho. Não é que falte Amália. É a Mafalda que falta qualquer coisa, sem que se perceba ainda se está a caminho de outra.