terça-feira, maio 30, 2006


Will you still need me
will you still feed me
When I'm sixty-five?

segunda-feira, maio 29, 2006

E la nave va

Há uns minutos, um senhor apontava como solução para o país a construção de centros de dia por esse interior fora. Sugiro, pois, que se construam junto às rotundas, aos pavilhões gimnodesportivos, às piscinas, às maternidades, enfim, junto a esses imensos relvados, de relva mesmo, plantados na planície alentejana e nos planaltos da Beira. Um dia, vai ser mais fácil arrasar tudo. De uma penada.

Dylan at 65

Dylan fez por estes dias (24 - já é Gémeos, não é?) 65 anos. E dizem-me que há por aí um filme biográfico em preparação (tremo com a ideia...) em que Cate Blanchett faz de artista enquanto jovem. A capa de Frewheelin'?

sábado, maio 27, 2006

Para a

Apercebi-me hoje de que a Entidade Reguladora é para a Comunicação Social e não da Comunicação Social. Vejam bem: há uma Entidade Reguladora do Sector Eléctrico, uma Entidade Reguladora da Saúde, uma Autoridade da Concorrência. Mas não há uma Entidade Reguladora para a Comunicação Social.
Ninguém pode regular a Comunicação Social. Tem que ser de forma arrevesada. A Comunicação Social é um território de todos os perigos, ninguém assume que seja regulável. Que a queira regular.
Dito de outra forma: há aqui uma cobardia que se refugia na lei, na língua. Na traição a língua (para a, neste contexto, não quer dizer nada - quem regula regula alguma coisa). Uma falta de frontalidade preocupante. Uma falta de espinha. Um não falar claro. Um medo. Um absurdo.

sexta-feira, maio 26, 2006

Bom dia

até porque está um lindo dia de sol.

A nossa rapaziada, sub-21, que designação curiosa, estatelou-se e nem a um ex-país conseguiu ganhar. Excelentes augúrios... Acho que vamos ter um Verão descansado, viradinhos para dentro, pequeninos.
E, por falar deles, anote-se o ponto 4 deste post do João Gonçalves. Maldito ponto 4. Desconfortados sim.

quinta-feira, maio 25, 2006

A quem possa interessar

Tive esta semana a informação - por meios que não posso revelar (de resto, acho que até estarei a cometer uma inconfidência qualquer ao falar da coisa...) - que este homem está actualmente imbuído do espírito de compositor. Acho que a expressão era esta...
Enfim, mais um serviço público prestado à comunidade.

quarta-feira, maio 24, 2006

Timor

O primeiro-ministro português já fez uma declaração de princípio de que Lisboa estará sempre ao lado dos timorenses, e admitiu a hipótese do envio de elementos da GNR se a situação se agravar.
Portugal cometeu erros em relação a Timor e percebe-se que o Governo manifeste solidariedade incondicional. Mas o cenário que, infelizmente, tem de admitir-se para Timor ultrapassa largamente as nossas forças, seja pela distância, seja pelos custos.
Como há sete anos, pouco mais podemos fazer que envolver ao máximo a comunidade internacional, nomeadamente através das Nações Unidas. Esse trabalho diplomático, espera-se, deverá estar já a ser feito.
Caso contrário, mais vale deixar a Austrália tratar do assunto - vontade não lhe falta - e retirar de Timor os professores de Português, a única ponte válida que ainda mantemos com essas terras longínquas.
[17.05.06]

terça-feira, maio 23, 2006

Mini's back

É impressão minha - infelizmente, a amostra são duas ou três montras de loja... - ou a mini de ganga está de regresso?

Prognóstico (agora no fim)

Oh minha amiga, perder uma aposta consigo é um prazer. Só acho que peca por defeito. Qual 8-0!? Aquilo foi KO. KO mesmo. Agora que o MMC e o JPP têm mais em comum do que transpareceu ontem... Enfim, estratégias.

Adenda V. Y punto

Agora desatou tudo a falar de estudos sobre os 70% de notícias oriundas de «fontes organizadas». Um absurdo.
Como é possível meter no mesmo saco as agências de notícias (que se orientam por princípios jornalísticos) e os gabinetes de imprensa (que são órgãos de propaganda)?
Mas há mais. E mais grave. Por exemplo, a manchete do DN de hoje: Registo de aves sem fiscalização. A fonte é um gabinete de imprensa, mas a notícia resulta de perguntas feitas por jornalistas. No caso, duvido que o gabinete do ministro tivesse algum interesse em noticiar aquele facto. Em que categoria colocariam os tais investigadores universitários essa notícia?
Mas há mais. E ainda muito mais grave. Desenterram-se estes estudos - cuja finalidade é mostrar como os jornalistas são uns tontos manipuláveis - quando eles nem sequer vão (porque não podem...) ir ao essencial da questão. Aposto: nenhum investigador universitário conseguiria registar uma notícia colocada por uma agência de comunicação nem que ela lhe mordesse. O trabalho das agências de comunicação é, na maioria dos casos, de enorme subtileza. Diria mesmo que a maioria - se não a totalidade - das notícias colocadas por agências de comunicação estão no grupo daquelas que os investigadores acham que são da exclusiva lavra dos jornalistas...

Adenda IV

JPP ainda tentou recolocar o debate. Que o livro de Carrilho não é, ou não é sobretudo, um exercício sobre os media. Carrilho desenganou-ou e com razão. O livro é todinho sobre media, ou melhor, sobre a relação doentia que MMC tem com os media. O livro é uma espécie de prolongamento negro da Caras. O resto - a conspiração, Lisboa... - é conversa.
O próprio JPP tinha argumentado com esse carácter pendular de Carrilho, a sua desastrosa tentativa de estar nos dois lados em simultâneo - actor e espectador da política, criminoso e denunciante. JPP, consciente dessa impossibilidade, arrisca cada vez menos a intervenção política directa.

Adenda III

O Rangel diz que a PT tem dezenas de jornalistas avençados. Ele adorava era pô-los na ordem.

segunda-feira, maio 22, 2006

Adenda II

Aos 20 minutos de debate, a câmara foca JPP e lê-se claramente nos olhos virados para o tecto: "No que me fui meter..."

Adenda

Prognóstico já durante o jogo:
Rangel e Ricardo Costa. A mais bela lavagem de roupa suja dos últimos tempos. Obviamente, nada a ver com o essencial. Só roupa suja. Fantástico...

Uma história banal

Uma coisa que me espanta é o grau de ignorância a que podem chegar as pessoas que SÓ lêem o Expresso. Bastava terem comprado outro jornal nesse mesmo sábado para ficarem a saber que:
a) o secretário de Estado disse, de facto, aquela anormalidade;
b) a dita foi reproduzida pela Lusa;
c) o Governo foi célere a desmentir veementemente tal possibilidade.
Ah... hoje, segunda-feira, não sai o Expresso. Por isso, algumas pessoas ainda não sabem que o secretário de Estado AINDA o é.

Prós & Contras

Discordo totalmente do prognóstico que a Charlotte [Bomba Inteligente] faz antes do jogo (!). José Pacheco Pereira e Manuel Maria Carrilho terão tendência para concordar - no fundo, eles pensam o mesmo sobre os muitos vícios e as poucas virtudes do sistema mediático. Divergem apenas no instrumental. E divergem porque, apenas e só, o que interessa a um não interessa exactamente ao outro, no mesmo momento.
Ou seja, JPP e MMC, embora aparentemente em campos opostos, chutam para a mesma baliza. Rangel... não conta para este campeonato.

Tudo tem uma explicação

Segundo o Correio da Manhã, o Prozac está esgotado em Portugal e não se sabe quando volta.

sexta-feira, maio 19, 2006

Complexo de Sansão

Afinal, o que é feito da barba de Manuel Maria Carrilho?

quinta-feira, maio 18, 2006

LENDO / VENDO /OUVINDO

Ilustrados, os artigos de JPP têm muito mais graça.

Olha que já esteve mais longe...

Alguns dos (e das) jornalistas que Carrilho menciona serão "objectivos e isentos" quando Cristo descer de novo à Terra (ou quando "a Bárbara" engordar...)
FNV, in Mar Salgado.

terça-feira, maio 16, 2006

E viva Portugal

Hoje, no meu bairro, apareceu uma bandeira portuguesa à janela. O que me deu uma ideia: e se puséssemos todos uma bandeira à janela durante o Mundial? Não sei... é só uma ideia. Original, reconheço.

Can rock stars change the world?

A edição de hoje do Independent foi editada (a vermelho) por Bono. (*)
















(*) Just 6,500 Africans died today as a result of a preventable, treatable desease (HIV/Aids).

The Restless Consumer













The people have heard the news
The people have spoken
You may not like what they said
But they weren't jokin'

Way out on the desert sands
Lies a desperate lover
They call her the "Queen of Oil"
So much to discover

Don't need no ad machine
Telling me what I need
Don't need no Madison Avenue War
Don't need no more boxes I can see

Covered in flags but I can't see them on TV

Don't need no more lies
Don't need no more lies
Don't need no more lies
Don't need no more lies

The restless consumer flies
Around the world each day
With such an appetite for taste and grace

People from around the world
Need someone to listen
We're starving and dying from our disease
We need your medicine
How do you pay for war
And leave us dyin' ?
When you could do so much more
You're not even tryin'

Don't need no TV ad
Tellin' me how sick I am
Don't want to know how many people are like me
Don't need no dizziness
Don't need no nausea
Don't need no side effects like diarrhea or sexual death

Don't need no more lies
Don't need no more lies
Don't need no more lies
Don't need no more lies

The restless consumer lies
Asleep in her hotel
With such an appetite
For anything that sells

A hundred voices from a hundred lands
Need someone to listen
People are dying here and there
They don't see the world the way you do
There's no mission accomplished here
Just death to thousands

A hundred voices from a hundred lands
Cry out in unison

Don't need no terror squad
Don't want no damned Jihad
Blowin' themselves away in my hood
But we don't talk to them
So we don't learn from them
Hate don't negotiate with Good

Don't need no more lies
Don't need no more lies
Don't need no more lies
Don't need no more lies

The restless comsumer flies
Around the world each day
With such an appetite for efficiency
And pace...

Don't need no more lies.


[Neil Young, 2006]. Também em blogspot.

segunda-feira, maio 15, 2006

A manchete falhada

O Jornal de Notícias entrevistou o ministro Manuel Pinho e, matreiro, perguntou:
- Chega estoirado ao fim do dia?
Resposta:
- Nem sequer tenho tempo para pensar se estou cansado.

Infelizmente, o jornal não seguiu os bons exemplos e perdeu a oportunidade para mais uma bela (e fidedigna...) manchete da história do jornalismo português: Manuel Pinho sem tempo para pensar.

Amizades perigosas, parte VI (*)

15-05-06: US sanctions Venezuela over terrorism.
15-05-06: US renews ties with Libya.

(*) Título alternativo: Changing friends.

Amizades perigosas, parte V

Hugo Chávez está hoje em Londres. E o mayor, Red Ken, acha que Chávez and Venezuela deserve the support of all who believe in social justice and democracy. O malandro...

domingo, maio 14, 2006

Royal

Could a 52-year-old mother of four be the next president of France?

Bien Sûr! responde o New York Times.

Da teoria das remodelações

Após os últimos episódios mediáticos que o envolveram, Freitas do Amaral é virtualmente irremodelável a curto prazo.

Final de tarde em Lisboa

[Sem comentários.]


sábado, maio 13, 2006

Amizades perigosas, parte IV

[versão ilustrada].

Um país sequestrado

11 e 15 de uma manhã de sábado. RTP1, SIC, TVI e SIC Notícias estão em directo de Fátima.

[Um dos jornalistas comenta que, neste dia, há não sei quantos anos, Nossa Senhora desviou uma bala que foi disparada contra o Papa.]

sexta-feira, maio 12, 2006

Let's impeach the President


Let's impeach the president for lying
And leading our country into war
Abusing all the power that we gave him
And shipping all our money out the door

He's the man who hired all the criminals
The White House shadows who hide behind closed doors
And bend the facts to fit with their new stories
Of why we have to send our men to war

Let's impeach the president for spying
On citizens inside their own homes
Breaking every law in the country
By tapping our computers and telephones

What if Al Qaeda blew up the levees
Would New Orleans have been safer that way
Sheltered by our government's protection
Or was someone just not home that day?

Let's impeach the president
For hijacking our religion and using it to get elected
Dividing our country into colors
And still leaving black people neglected

Thank god he's racking down on steroids
Since he sold his old baseball team
There's lot of people looking at big trouble
But of course the president is clean
Thank God
.


[Neil Young, 2006]

quinta-feira, maio 11, 2006

Emídio Rangel diz que há jornalistas que se vendem

“Existe uma canalha que frequenta as televisões, as rádios e os jornais que não respeita nada nem ninguém. Faz notícia, gere informação, opina, interpreta e analisa, não de acordo com as normas jornalísticas, não de acordo com códigos de conduta, mas segundo regras de interesse próprio e ditames de ódios encapuçados na sociedade portuguesa.”

Amizades perigosas, parte III

Henry Kissinger vai estar amanhã em Portugal. E será recebido por Cavaco Silva e José Sócrates.

Nem por isso

Eu, sobre o Carrilho, tenho dias. A maior parte deles maus, é verdade.

Amizades perigosas, parte II

Os líderes da UE e da América Latina reunem-se hoje em Viena.
Existe a altíssima probabilidade de Sócrates cumprimentar (e talvez trocar duas ou três palavas...) com Chávez e Morales.

The facts

Once a newspaper touches a story, the facts are lost forever, even to the protagonists.
Norman Mailer

All the news that...

It's amazing that the amount of news that happens in the world every day always just exactly fits the newspaper.
Jerry Seinfeld

Lord Jones

Journalism largely consists of saying 'Lord Jones is Dead' to people who never knew that Lord Jones was alive.
G. K. Chesterton

Hamas? Há mais.

Parece que o ministro Freitas se cruzou com um ministro palestiniano e estendeu-lhe a mão.
O Hamas, matreiro, diz que a coisa configura relacionamento diplomático. Em Portugal, alguns dizem o mesmo. Hamas? Há mais.

quarta-feira, maio 10, 2006

Caído. Em desgraça

Hoje de manhã vi Freitas do Amaral a atravesar a rua. Juro que era fora da passadeira.

terça-feira, maio 09, 2006

O desencanto

Leio os posts dolorosos de João Gonçalves [Portugal dos Pequeninos] sobre o terceiro mandato de Jorge Sampaio e percebo-o quando coloca uma fotografia do Marquês de Pombal. Tivéssemos (!?) eleito a estátuta do dito e não estaria a ser muito diferente.

Um spa em Caracas

O grupo Pestana, vem hoje nos jornais, está a construir um hotel de luxo em Caracas, com spa no último andar e tudo. Dinheiro deitado à rua, claro está. Os gajos são comunistas e um dia nacionalizam o hotel e privatizam o spa.

Procurado...r

Deve ser a notícia mais bem guardada da saison. Desde pouco antes da tomada de posse do novíssimo (atchim...) Presidente, que não se ouve falar do Gato (brrrr...) Constipado. Mais espantoso: parece que nem a família deu nota do seu desparecimento às autoridades. Paz.

domingo, maio 07, 2006

Oh, Mary Don't You Weep














Só acho é que o JPH [Glória Fácil] escolheu mal a música. Deveria ser esta:

One of the most important Negro spirituals, predating the Civil War. The Mary of this song is not Mary the Blessed Virgin or Mary Magdalene, but Mary of Bethany who, with her sister Martha, pleaded with Jesus to raise their brother Lazarus from the dead, their grief so great that Jesus wept himself at the sight of it (John 11: 28-35).

Aí é que o POS [Fonte das Virtudes] ia às lágrimas.

Oh país de p(o)etas

Anda por aí um novo slogan governamental. Mas ainda não percebi.
É: Portugal sem fogos depende de tódos?
Ou: Portugal sem fôgos depende de todos?

America The Beautiful













Enquanto não chega o novo de Neil Young - reparem só nos títulos das canções - temos Bruce Springsteen. O João Pedro [Glória Fácil] - contra os meus princípios - tem o disco a rodar.
[Foto clicável, recomendável.]

sábado, maio 06, 2006

Texto com três ahs

Hugo Chávez tem, na televisão estatal da Venezuela, um programa divertido chamado «Alo Presidente». Durante uma data de horas, o homem fala, entrevista, canta, insulta Bush, eu sei lá. É aos domingos e, à segunda-feira, os media de todo o mundo costumam reproduzir as coisas mais engraçadas do gajo.
Uma das tvs privadas - que todas juntas têm prái 90 por cento da audiência - tem um programa chamado «Alo Ciudadano», uma espécie de forum em que toda a gente pode telefonar para insultar Chávez. A coisa não tem tanta graça quanto o original.
Algumas das televisões e jornais privados são propriedade, directa ou indirecta, de Gustavo Cisneros. Que controla também grande parte da distribuição alimentar do país. Cisneros é um magnata de topo da América, Latina e não só, e visita habitual do rancho dos Bush.
Esta é a Venezuela do perigoso comunista Hugo Chávez - esse grande líder inspirador dos perigosos e comunistas que, na Bolívia ou no Peru, assustam os liberais de casino na Europa e nos EUA. Mais perigoso e mais comunista que Chávez só o tal Lula, cujo Brasil revela performantes económicas de fazer corar os portugueses.
Ah... é claro, a Venezuela tem mostrado um crescimento económico risível (enfim, dito por um português...), mas o problema da Venezuela não é o da criação de riqueza, é o da distribuição. Enquanto houver petróleo, esteja lá o Chávez ou um palhaço nomeado pela CIA, ninguém se preocupará com modelos de desenvolvimento ou coisa parecida. Nunca assim foi. Não se peçam milagres às pessoas.
Segundo ah... é óbvio que quando as fazendas dos brancos do Zimbabwe produziam riqueza, os pretos do Zimbabwe eram muito mais felizes. Em Angola e Moçambique também. E não, nem pensar, nenhuma riqueza criada pelos fazendeiros brancos do Zimbabwe ia engrossar as contas da Suiça e os luxos de Londres dos fazendeiros brancos. Não, nada disso.
Terceiro ah... obviamente, se critico os EUA, só posso ser comunista. Obviamente. A propósito, aí por essas bandas, já se aperceberam que foi inventada a TV a cores?

sexta-feira, maio 05, 2006

Eu explorado me confesso

Ao abrigo do sistema de exploração capitalista, tenho estado a (tentar) produzir riqueza. E a coisa tem sido de tal maneira capitalista, perdão, desumana, que nem tenho tido tempo de ler com atenção (quanto mais responder...) aos posts que o Blasfemias produz em catadupa sobre a falência de uma coisa qualquer que ainda não percebi o que é, mas que presumo tratar-se de algo de que ouvi falar na escola e que terminava em ismo.
Vou tentar voltar ao assunto no fim-de-semana. O problema é o que o patrão, capitalista dos sete costados, vai continuar a explorar-me esses dois santos dias. E ainda querem que goste do "sistema"...

quinta-feira, maio 04, 2006

Latinos

Podemos sempre ir ao baú buscar algumas estórias [Kontratempos]. Obviamente, a História cada qual conta-a pelo seu olhar. A da Bolívia pode ser contada assim, ou de muitas outras formas. Os culpados e as vítimas trocarão de papéis com relativa facilidade, qual marionetas. Não faço tábua rasa da História, mas voando directamente para o presente, agrada-me que, na Bolívia, ou no Chile, na Venezuela ou no Brasil, com tonalidades diferentes, alguém tente novas vias para sair do buraco. Porque as receitas experimentadas até aqui nada resolveram. E, obviamente, é altamente relevante que tudo isso aconteça dentro de regimes democráticos e não pelo golpismo que marcou boa parte do século XX na América Latina. Tudo isto poderá dar mau resultado, mas não me arrogo a superioridade moral de achar que a minha democraia é melhor que a deles.

O mundo ao contrário

Há quem [Kontratempos] preveja que Evo Morales vai conduzir a Bolívia para o «inevitável desastre económico».
É claro que, até agora, a Bolívia constituía uma espécie de paraíso na terra: «Bolivia is one of the least developed countries in South America. Almost two-thirds of its people, many of whom are subsistence farmers, live in poverty.»

quarta-feira, maio 03, 2006

A Europa num galheteiro

Reencontrei numa capital da Europa, numa central e importante capital da Europa, o nosso velho galheteiro. Que nós banimos, para nos tornarmos mais europeus, mais civilizados. A Europa tem sido nos últimos anos desculpa para quase tudo. A abolição do galheteiro é apenas o símbolo mais recente da nossa parolice.

A petrolificação

As almas do costume estão indignadíssimas porque o gajo da Bolívia vai nacionalizar a exploração do petróleo.
É claro que em Espanha, na França ou em Portugal, o sector da energia é privadíssimo...
E é claro que nos EUA não é ao contrário, não são as companhias petrolíferas que têm na mão o poder político. A propósito, como se chamará isso? Será a petrolificação do poder?

E o Sol brilhará para todos nós !

Havia uma velha canção que ia assim:

Avante, camarada, avante,
Junta a tua à nossa voz!
Avante, camarada, avante, camarada
E o sol brilhará para todos nós!



Mas eu acho que no primeiro editorial deveria estar era isto:

Para um novo alvorecer
Junta-te a nós, companheira,
Que comigo vais levar
A cada canto, a cada lar
A nossa rubra bandeira
Que comigo vais levar
A cada canto, a cada lar
A nossa rubra bandeira.

Aeroporto

Fico sempre espantado com a dificuldade que o ser humano tem em resolver os mais elementares problemas. Por exemplo, eu acharia natural que, quando se viaja de avião, as nossas malas seguissem no mesmo vôo. Ora não é assim, pelo menos no Aeroporto de Lisboa. As minhas malas, venha eu de onde vier, chegam sempre num vôo meia hora, ou 40 minutos depois. Será assim tão difícil juntar malas e passageiros?

A todos os leitores

que aqui chegaram através de um link do Blasfemias, sugere-se a leitura do post Azul e branco (os comentários). Não vale a pena repetir argumentos. Ah... os insultos podem ser feitos na caixa de comentários.

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